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Aplicação em paciente. Foto: Apiterapia do Dr. Abelha

APITERAPIA

Apiterapia - o que é?

Apiterapia, ou "terapia da abelha", é o uso medicinal de produtos produzidos pela abelha, inclusive, o uso da apitoxina - veneno da abelha. Esse uso de produtos apícolas tem por finalidade prevenir e tratar doenças, tanto para o ser humano como na área veterinária.

 

A apiterapia também é uma medicina holística. Holístico significa usar o “todo” ou tratar o “todo”. Influencia nossa vida emocional, espiritual, o sistema nervoso e o fluxo sanguíneo, influenciando todo o corpo.


Apiterapia pode, por vezes, ser conhecido por Terapia do Veneno da Abelha - TVA.

Os produtos da abelha incluem apitoxina, mel, pólen, própolis, "pão da abelha", geleia real, larva de zangão, de operária, de princesa ou rainha, energia da abelha, ar da colmeia e cera de abelha.

Apiterapia

HISTÓRIA DA APITERAPIA

Tratamento Milenar

Terapias envolvendo abelhas existem por milhares de anos. A terapia do veneno da abelha era praticada no antigo Egito, Grécia e China - três Grandes Civilizações conhecidas por seus sistemas medicinais altamente desenvolvidos.

Hipócrates (460-377 a.C), o médico grego conhecido como o "Pai da Medicina", reconheceu as virtudes curativas do veneno da abelha para tratar artrite, inflamações, dores e outros problemas.

Com o passar dos anos e o avanço da medicina, a Apiterapia conquistou espaço dentre grandes estudiosos e acadêmicos. No séc. XIV, um prestigioso médico austríaco, clínico geral, chamado Philipp Terc, que sofria de reumatismo e dores severas nas juntas, foi atacado acidentalmente por um grupo de abelhas, em 1868. Para sua surpresa, daquele dia em diante suas dores começaram a desaparecer!

Essa experiência pessoal o impressionou e passou a acreditar que estudos clínicos realizados na Rússia em 1864, pelo Dr. M. I. Lukomsky sobre os efeitos terapêuticos das picadas de abelha deveriam ter sido levado a sério e submetido a pesquisas científicas. Passaram-se 20 anos de pesquisas e estudos científicos de Terc.

Em 1888, Terc descreve em seu relatório, a efetividade do tratamento de veneno de abelha para pessoas que sofriam de artrite reumatoide. Ele deixou seu legado através de seus filhos, e hoje, é chamado de o "pai da Apiterapia moderna".

Hoje, os avanços continuam com cada vez mais pesquisas e artigos científicos sobre os efeitos terapêuticos do veneno de abelha. Apesar de ainda existir grande resistência da classe médica em geral, muitos acadêmicos e profissionais da saúde interessados, apoiam nessas pesquisas e na propagação da Apiterapia em nível mundial.

Apicultura no Antigo Egito. Foto: Tumba de Pabasa, séc. 7-6 a.C. – Late Period

Foto: Tumba de Pabasa, séc. 7-6 a.C. – Late Period

Philipp Terc, o "pai da Apiterapia moderna".

Foto: Philipp Terc

História da Apiterapia
Aplicação em paciente. Foto: Apiterapia do Dr. Abelha

APITOXINA

O Veneno do Bem

Hoje, a crescente evidência científica mostra que a Apiterapia (terapia com veneno e seus produtos), tem como efeitos principais ativar o sistema imunológico, ser anti-inflamatório, vasodilatador e um poderoso analgésico.

 

A apitoxina é muito importante para o tratamento de Apiterapia devido a suas propriedades:

  • Anti-inflamatória, porque estimula o eixo hipotálamo, a hipófise e as glândulas suprarrenais e induz a produção de corticoides endógenos.

  • Analgésica, porque libera endorfinas que são analgésicos endógenos.

  • Antidepressiva, porque estimula a produção de serotonina, dopamina e noradrenalina: neurotransmissores responsáveis por nossa sensação de bem-estar.

  • Imunomoduladora, porque estimula a formação de células multicelulares, monócitos, macrófagos e linfócitos A e T.

  • Hipotensora, porque dilata os vasos sanguíneos.

  • Antitumoral, porque, ainda que não seja o tratamento preferencial, possui um efeito destruidor das membranas celulares tumorais.​

Apitoxina - O Veneno do Bem

"a Apiterapia (...) tem como efeitos principais ativar o sistema imunológico, ser anti-inflamatório, vasodilatador e um poderoso analgésico."

A apitoxina também tem ação: cardiotônico, anticoagulante, eritropoiético, relaxante muscular, estimulante endócrino, neuro trófico, imunoestimulante, estimulante metabólico, antioxidante e radioprotetor.

Formas de administração da apitoxina (Métodos Fisioterapêuticos):

 

  • Picada direta de abelha

  • Injeção de preparações padronizadas

  • Ultrassom (fonoforese)

  • Eletroforese

  • Aplicação local

  • Inalações

  • Oral sublingual
     

Antes do tratamento é feito um teste com o paciente, caso este seja alérgico. E o tratamento dói? É aplicado gelo no local, anestesiando a região, tornando o tratamento quase indolor.

Existem contra-indicações?

Sim, existem. Veja quais são:

 

  • Não fazer uso de ibuprofeno no dia da aplicação.

  • Mulheres grávidas e lactantes.

  • Pessoas que fazem uso de anabolizantes.

  • Pessoas que fazem uso de cocaína.

  • Pessoas que tomam vacina contra Covid-19 ou da gripe na semana da aplicação.

APITERAPIA NO SUS

Aprovada no Sistema Único de Saúde

As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) são recursos terapêuticos que buscam a prevenção de doenças e a recuperação da saúde, com ênfase na escuta acolhedora, no desenvolvimento do vínculo terapêutico e na integração do ser humano com o meio ambiente e a sociedade.


As práticas foram institucionalizadas por meio da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS (PNPIC).

Evidências científicas têm mostrado os benefícios do tratamento integrado entre medicina convencional e práticas integrativas e complementares. Além disso, há crescente número de profissionais capacitados e habilitados e maior valorização dos conhecimentos tradicionais de onde se originam grande parte dessas práticas. 

Aqui no Brasil, a Apiterapia foi integrada ao PICs (Práticas Integrativas e Complementares) no SUS - Sistema Único de Saúde, pela Portaria n° 702, de 21 de março de 2018.

Apiterapia nas PICs - SUS
Apiterapia no SUS
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